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CINEMA, MÚSICA, PINTURA

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Denison Souza, arte-educador, escritor free lancer;

meu trabalho já foi publicado no Jornal do Recôncavo e Correio da Bahia

sábado, 15 de janeiro de 2011

COMPOSITORES UNIVERSAIS

Introdução:

Mestres de países marginais são curiosidades regionais. Não trataremos deles aqui. Mesmo oriundos da Europa, há alguns compositores que fazem parte do repertório mundial como Falla, Grieg, Dvorak, Cezar-Franck, Britten, Prokofiev ou Shostakovich, mas, vamos levar em conta apenas aqueles compositores realmente indispensáveis, aqueles que são universais.

A Europa é a Meca dos grandes mestres da música erudita, todos sabem disso, mas há bons compositores no Japão, Estados Unidos e América Latina...na África não há nada! No resto da Ásia ninguém conhece ninguém que tenha se dedicado à música erudita, salvo alguns malucos na Índia. Na Austrália há alguns mestres modernos que ainda é cedo para julgar, mas com certeza não vão entrar prá história. Quanto aos mestres das Américas e Japão, eles não são universais; representam meras curiosidades nacionais. No Brasil, os maiores nomes são Villa-Lobos e Carlos Gomes, que quase ninguém ouve, mesmo no Brasil, e, com todo respeito, não aparecem na História Universal ao lado de titãs como Wagner, Brahms, Mozart ou Chopin.

Mesmo em toda a Europa não surgiu mais ninguém digno dos mestres do passado. Um dos casos curiosos é o da Holanda, que foi Meca de grandes artistas, mas, não na música erudita. O caso mais curioso mesmo é o da Inglaterra, que exportou grandes nomes da música pop, mas, não há um nome erudito de peso em seu território, apesar do talento de um Elgar, de um Britten ou de um Purcel.
Vamos aos mestres classe A:


1. A Alemanha e a Áustria reinam absolutas:
Os mestres de língua alemã dominam o cenário, desde o surgimento, no período barroco, de dois grandes compositores alemães: Haendel e Sebastian Bach. Depois surgiu a primeira escola de Viena, com Haydn e Mozart. O surgimento extraordinário de Beethoven, alemão que viveu em Viena. Em seguida o período romântico alemão representado por Schumann, Mendelssohn, Brahms e Wagner, esses dois últimos, gigantes da música erudita e a Áustria representada por Schubert, Bruckner e a família Strauss, com suas deliciosas valsas. Entre o Romantismo e a Música Moderna surgiram dois grandes mestres: Mahler e Richard Strauss...e a segunda escola de Viena: Schoenberg, Alban Berg e Webern. Sendo que só estudiosos ouvem esses três últimos. Esses são os principais nomes da música na língua alemã.

2. A Itália detém grandes compositores de ópera em todos os períodos:
Desde o surgimento da música instrumental, em Veneza, cujo ápice é alcançado por Paganini, elaborada em seus primórdios por Corelli e Vivaldi, que a Itália nunca parou de exportar grandes mestres. Vivaldi, por sinal, além de instrumentista, também grande compositor de óperas; em seguida, o reinado italiano da ópera segue com Rossini, depois Verdi, depois Puccini. Esses são os principais compositores da Itália.

3. A França é muito respeitada:
Desde os primórdios com a Escola de Notre Dame de Paris e durante todo o século XIX, quando grandes músicos foram acolhidos pela França, como, p. ex., Chopin e Liszt; mas, seu primeiro grande compositor foi Berlioz, já no período pré-romântico. Há outros mestres ao longo de sua história: Rameau, Messiaen, Saint Saens, Fauré, etc.; mas, o grande compositor da França, capaz de desafiar os maiores mestres alemães é Debussy. E o último grande mestre é Ravel.

4. A Rússia está bem representada com nomes de peso universal:
A Rússia no período romântico nos legou Tchaikovsky, um dos mais respeitados mestres do balé russo e da música sinfônica fora da Áustria. Além disso, deu origem ao Grupo dos Cinco, dos quais Mussorgsky, talvez seja o mais genial e criativo. A Rússia nos deixou também o grande Rachmaninov e, na fase moderna, mestres como Shostakovich e Prokofiev; além do maior e mais versátil compositor moderno: Igor Stravinsky.

5. Outros países europeus:
Os únicos compositores realmente indispensáveis e de importância universal, que não são alemães, austríacos, franceses, russos e nem italianos, são Liszt e Bartók (da Hungria) e Chopin (da Polônia). Só!

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